quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Pandeiro Brasileiro - Combinações Básicas



Contexto:

Dia 08/12/16 foi um dia marcante na minha vida. Depois de 18 anos usando óculos, finalmente operei da miopia e me livrei deles <3 (quer dizer, parcialmente, por enquanto ainda uso óculos escuros pra me proteger de raios UV sempre que fico exposto a qualquer luz natural). Porém, enquanto estava no pós operatório eu não tinha como ler nada, assistir nada e, praticamente, fazer nada. Inventei alguns jogos mentais para enfrentar o tédio. Em um dos últimos dias de pós-operatório eu decidi brincar com o pandeiro que tenho em casa, aproveitei pra gravar a primeira página desse método que achei na internet.


Descrição: 

  Esses exercícios vêm de um método chamado "Pandeiro Brasileiro", escrito por Luiz Roberto Sampaio e Victor Camargo Bub, publicado pela Bernúncia Editora e treinam variações sobre o padrão de toque de munheca próximo às platinelas (haste encostando na linha) e toques de ponta de dedo próximo às platinelas (haste curta, acima da linha).
  Tais variações podem ser pela adição de notas graves, sendo elas: graves de ponta de dedo (haste com cabeça da nota acima da linha - se referindo ao toque com pontas de dedo mais ao centro do pandeiro) e graves de polegar (haste com cabeça abaixo da linha - se referindo ao toque de polegar mais ao centro do pandeiro); pela adição de notas graves abafadas (cabeças de notas entre parênteses - se referindo ao abafamento da pele com o polegar esquerdo) e pela adição de tapas (haste com cabeça de nota em "x" acima da linha - se referindo a um tapa de mão aberta no meio do pandeiro).
 Todos os exercícios são sugeridos numa faixa de 40 bpm até 140 bpm. Para estudo, eu dividi esse intervalo de 100bpms em faixas de 25 bpms cada. Ou seja, estudei a 40bpm-65bpm-90bpm-115bpm-140bpm reduzindo 2 ou 5bpms para as faixas que apresentassem maior dificuldade.


Dificuldades/Soluções:

*Em geral, todos os exercícios são difíceis de se fazer lento (considerando que eu nunca tinha tocado pandeiro antes), pois a falta de noção da amplitude do movimento deixa difícil a precisão da subdivisão. Uma coisa que ajuda muito, embora pareça besta, é contar as subdivisões com o metrônomo - "1 e 2 e 3 e 4 e..." - para manter um tempo mais estável. Com andamentos mais rápidos

*no exercício 2, notei a dificuldade de se fazer os acentos serem ouvidos conforme se acelerava o andamento. Embora eu tivesse a sensação de estar acentuando, auditivamente não se nota muita diferença. Como se percebi isso vendo os vídeos, procurarei uma solução quando voltar a estudar o método.

*nos exercícios 4 e 7, tive dúvidas se deveria abafar apenas os graves indicados, ou as subdivisões sobre as platinelas também. Por não ter nenhuma indicação no método, decidi manter abafado nos "agudos" e soltar os graves por motivos de: eu gostei mais.

*quando comecei a estudar, notei que o instrumento soltava muitos harmônicos esquisitos, mesmo depois de afinado. Ao observar alguns videos no youtube eu descobri a manha de se colar fita crepe na parte debaixo da pele para criar um abafador natural no pandeiro.

É isso aí
Abraços 8) > :)
Augusto Girotto

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