terça-feira, 27 de setembro de 2016

Exercício de troca de posição (D Maior) e Scale Duets (S.H.&G .)

Escala em Db + Texture 17




Contexto:


 Faltando apenas 3 tonalidades para acabar a série, aproveitei um tempinho na faculdade para gravar essa escala. Como faz tempo que gravei e esqueci de editar e colocar no blog, aproveitei para acrescentar mais uma música no vídeo.

Descrição:
  Passagem de dedo
 A proposta do exercício se mantém a mesma dos posts anteriores, a diferença é que o dedilhado para essa escala fica:


 Mão Esquerda: 54321-321-4321-32(1)2123-1234...



 Mão Direita: 123-1234-123- 1234(5)4321-321...


 Scale Duets
Essa é a parte do professor de um dueto para dois pianos, onde o professor toca isso enquanto o aluno toca a escala de lá menor Harmônica em mínimas na primeira parte, e semínimas na segunda. Como pretendo gravar essa escala em todos os tons também e achei feio como o dueto soava.... gravei só a parte do professor hahaha.

 Essa peça possui duas partes, A (c.1 ao c.8) e B (c.9 ao c.16). A parte A possui dois períodos simétricos com material melódico similar (a segunda frase varia a primeira, por exemplo o c.5 que é o retrógrado do inverso do motivo do c.1).

 A parte B também possui dois períodos, porém um pouco mais contrastantes entre si. Tal contraste se dá basicamente pela mudança de textura (uníssono no primeiro sistema e contrapontística no segundo) e pelo fato dos finais dos segundos períodos de ambas as partes (A e B) serem basicamente iguais.

 O bacana dessa peça é notar como o compositor soluciona um problema comum de formas binárias. A de criar uma sensação de "final" dentro de um tema B que não voltará para o A. Isso acontece pois o nosso ouvido se acostumou historicamente a esperar um final que venha após uma retomada do que foi ouvido primeiro, ou seja, uma volta do A. Quando essa volta não acontece, a tendência é da música não "acabar bem acabada".

 O que evita isso nessa peça são dois recursos, ao meu ver, o primeiro é que a peça não sai da região de A menor, o que não gera tensão harmônica o suficiente para distanciar muito a parte B de A. Além disso, o material melódico usado no final da parte B é o mesmo da parte A. Como já ouvimos aquela melodia dos 2 últimos compassos de A como "final", nosso ouvido entende a mesma melodia como final de B também.




Dificuldades/Soluções:

* Ao se aproximar do fim do ciclo, as escalas vão ficando cada vez mais próximas de dó maior, portanto, mais fáceis O fato das digitações se manterem ajuda bastante também
* O segundo período de B em "Scale Duets" tende a atrapalhar um pouco. Manter uma digitação definida ajuda muito a realização. Em geral é uma peça bem fácil devido ao seu andamento

É isso aí, até a próxima.Abraços de primo
Augusto Girotto

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